Com o processo de globalização mundial, a
informatização e reengenharia das empresas, cada vez mais um grande
número de pessoas está sentindo a necessidade de ter uma segunda
atividade econômica, pois já não há empregos seguros e nem mesmo
negócios próprios tradicionais 100% isentos dos perigos das mudanças da
economia.
No Brasil a figura do dono se confunde com a função de executivo. Seja
pelo porte da empresa, seja porque o controle é familiar, ou mesmo
pelas características de evolução e crescimento, a maioria das empresas
nacionais são administradas por seus principais acionistas.
Tal situação gera uma série de
inconvenientes na administração das empresas, pois a visão e objetivos
do dono muitas vezes são conflitantes com o cotidiano das empresas, que é
condicionado pelas exigências do mercado, entre as quais destacaríamos
os desejos do cliente, a agressividade da concorrência, as normas e leis
e, ultimamente, o capital externo.
Esse conflito de interesses sempre
existiu, mas estava camuflado por um artifício único no mundo dos
negócios, só existente no Brasil. Estamos nos referindo à famigerada
correção monetária que, aliada ao mercado fechado e protecionista,
garantia às nossas empresas a ilusão de que competir para sobreviver
seria uma necessidade das empresas de além-mar.
Nesse cenário, que durou cerca de
trinta anos, as questões do dia-a-dia foram sempre postergadas em
relação às questões financeiras de curto prazo, necessárias para
garantir os lucros não operacionais. Ou seja, as empresas viviam da
ciranda financeira e se exigiam pouco em relação à ações gerenciais
comuns no exterior, tais como identificar a satisfação do cliente,
desenvolver a capacitação técnica dos funcionários, melhorar a qualidade
dos produtos ( fossem bens ou serviços) e administrar os custos visando
reduzi-los sempre.
Hoje, tudo mudou.
Não vale mais "fazer o preço" em função dos custos e o cliente que
pague a diferença. Agora, o mercado dita o preço e a empresa que quiser
sobreviver tem que evoluir. Nesse momento, o conflito surge na sua forma
mais avassaladora, tendo como principal característica a "falta de":
- falta de planejamento e controles;
- falta de informações;
- falta de estratégia;
- falta de processo decisório;
- falta de tecnologia;
- falta de métodos;
- falta de gerenciamento em todos os níveis.
Enfim falta de tudo que permita à
empresa se tornar competitiva. Para piorar, as empresas foram
administradas durante anos pelas mesmas pessoas, que entendem a
necessidade de mudar mas não sabem como. Algumas desistem e saem de
cena. Outras procuram ajuda na família, buscando entre seus membros,
aquele cujo perfil técnico possa contribuir para a virada. Outras mais
contratam profissionais para ajudá-las a comandar. Todas, porém, não
modificam a forma de comandar. O resultado tem sido sempre o mesmo: a
venda da organização em situação desfavorável.
A solução passa pela profissionalização da organização.
Ou seja, o papel do acionista é traçar diretrizes e exigir resultados,
tomando o cuidado de ter como base de análise e avaliação, dados e fatos
trazidos por quem entende. A partir daí, a responsabilidade pelo
sucesso deve ser atribuída a profissionais, isto é por pessoas que são
reconhecidamente competentes para entender as diretrizes, planejar as
metas necessárias e alcançar os resultados exigidos. E aí não importa se
é da família ou não, pois o requisito é a competência adquirida e
confirmada.
Porém, como se agiria nas pequenas e
médias empresas, onde executivo e dono se confundem, por força dos
limites de recursos? Simples. Implantando método de gestão empresarial
que possibilite a separação dos papéis em questão.
NÃO ESQUECER O QUE É SER EMPRESÁRIO
Facilidades geram comodismo e
fraqueza, na falsa certeza de que tal situação nunca terá fim. Este é
comportamento próprio da natureza humana. Quando sobrevêm as
dificuldades e os obstáculos, o indivíduo sente-se desamparado,
inseguro, sem saber como agir. Assim acontece também com o executivo. A
facilidade das remarcações de preços , permitindo-lhe ganhar quanto
quiser, e as distorções inflacionárias fizeram-no esquecer o que é ser
executivo, isto é, aquele que é, fundamentalmente, responsável pelo bom
funcionamento da empresa, não obstante todos os riscos e problemas que,
com certeza, enfrentará. Devido conviver diuturnamente com os riscos, e
principalmente vencê-los ,sua justa e legítima remuneração é o lucro. Em
outras palavras, ser executivo é dispor-se a, permanentemente e com
determinação, correr riscos sem nenhum temor, ser impulsionado por uma
força interior a concretizar idéias e planos que concebeu.
INDIVIDUALISMO E OMISSÃO
Devem ser completamente esquecidos
esses tempos de &lsquofacilidades&rsquo que também se refletiram
na fraca ou quase nenhuma capacidade de união e de mobilização, mesmo
em favor de pleitos importantes para a categoria, na falta de arrojo,
afastando o executivo das entidades representativas, preferindo a
omissão, o cômodo individualismo e, por exemplo, os fins de semana de
lazer na chácara ou no sítio... Trata-se de comportamento oposto ao
demonstrado pelos empresários dos Tigres Asiáticos e exaustivamente
comprovado pelo sucesso em abocanhar mercados, incluindo o nosso. Também
notava que, há cinco ou seis anos, as entidades das classes
empresariais só a muito custo conseguiam interessar os associados na
participação nas reuniões. Hoje, felizmente, está havendo a reversão
dessa situação: as reuniões na sede central ou na nossa Distrital da
Mooca são muito concorridas, caracterizando-se pela alta objetividade,
revelando satisfatório nível de aglutinação.
DEIXE SEU MAL HUMOR EM CASA
Existem dias que a gente acorda com mal humor, não querendo ser agradável com ninguém.
Mas para quem trabalha lidando diariamente com o público ,isso é imperdoável.
Afinal, ninguém tem nada a ver com seus problemas.
Problemas, problemas. Negócios à parte.
Você já parou para pensar se a sua cara ou expressão é ideal para o tipo
de trabalho que exerce, principalmente se você for um vendedor, uma
recepcionista, um chefe,etc...
Para você meu amigo, que já foi mal humorado alguma vez em seu trabalho aqui vão algumas dicas:
Atenda bem o cliente, esse simples gesto é uma arma poderosa para a realização de bons negócios;
Crie um clima de respeitabilidade e credibilidade;
Seja educado e sorria.
De acordo com o provérbio chinês:
"Quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja."